Em 2020, a Fundação MDRT concedeu quatro subsídios no total de US$ 42.500 para programas de insegurança alimentar. Em 2021, esses números saltaram para 17 subsídios no total de US$ 83.100, impulsionados pelo dobro de solicitações de insegurança alimentar por meio da Fundação MDRT e a escassez exacerbada devido a pandemia.

Os prêmios de 2021 incluíram um subsídio da Fundação MDRT de US$ 5.000 para o programa No Kid Hungry’s Breakfast After the Bell (em português, Café da Manhã Depois do Sinal da organização Sem Crianças Famintas), recebido com o apoio de Vanessa Y. Bucklin, MBA, CLU, membro da MDRT há oito anos, de Conrad, Montana, EUA.

Por meio do programa, todos os alunos tomam café da manhã na escola, eliminando o estigma de crianças que recebem merenda subsidiada. Tradicionalmente, as crianças que recebem subsídios para o café da manhã comem na escola, enquanto os outros alunos comem em casa, traçando uma linha clara entre os que têm e os que não têm condições. O programa não apenas garante que todas as crianças comecem o dia com uma refeição nutritiva para ajudá-las a aprender melhor, como também cria a oportunidade de aprender sobre boas maneiras, interações sociais à mesa e trabalho em equipe.

Bucklin está envolvida com a organização há quase uma década, desde que ela começou a retribuir a comunidade, definindo essa ação como o valor central do seu negócio. Depois de descobrir que uma em cada cinco crianças de Montana não sabe de onde virá sua próxima refeição, Bucklin ajudou a lançar o End Hunger Games (em português, Jogo do Fim da Fome), um triatlo anual para crianças de 5 a 14 anos, cujas taxas de inscrição vão para o No Kid Hungry (em português, Sem Crianças Famintas). O objetivo tinha multi-facetas: conscientizar sobre o assunto; criar um evento onde as crianças pode competir para ajudar outras crianças; promover uma atividade ao ar livre, como natação, ciclismo e corrida, que às vezes se perde nesta era digital moderna; e arrecadar fundos para a organização.

Ainda assim, Bucklin, por ser uma triatleta, diz que o verdadeiro apoio financeiro tem sido tangencial ao triatlo. Afinal, ela mora em uma cidade de 2.500 habitantes e, em média, 50 crianças participam do triatlo todos os anos. (Cada atleta, incluindo os três filhos de Bucklin, deve levar um pacote de comida para um banco de alimentos local.) No entanto, através desse evento, ela garantiu vários subsídios para apoiar a missão do No Kid Hungry, incluindo o New York Life e sua agência independente de propriedades e sinistros, além da Fundação MDRT.

A questão da insegurança alimentar cresceu muito durante a pandemia, pois as crianças que recebiam comida na escola passaram meses sem ir às aulas presenciais. Por isso, o marido de Bucklin, um superintendente escolar, dirigia todos os dias pela região para entregar comida, que às vezes era a única refeição de algumas crianças.

A “No Kid Hungry” não é a única organização que recebeu financiamento. Com o apoio de Godfried Wouters, membro da MDRT há 30 anos, de Aarschot, Bélgica, a Fundação MDRT fez uma doação de US$ 25.000 para a Mbabaali Memorial School for Orphans (Escola para Orfãos Mbabaali Memorial) em Uganda. O dinheiro ajudará a financiar a produção agrícola e a aquisição de animais como parte dos esforços para tornar a escola autossuficiente através da criação da sua própria fazenda.

A conexão de Wouters com a escola começou em 2013, quando ele participou da construção de um playground através da Fundação MDRT e conheceu o diretor da escola, James Kyeyune. Kyeyune foi convidado a assumir a escola depois que o fundador, seu pai, faleceu. Kyeyune mudou com sua família da África do Sul para Uganda com o objetivo de ajudar mais de 800 crianças que frequentam a escola e dormem lá durante a semana. Tais esforços inspirou Wouters e, nos últimos anos, ele construiu parques infantis adicionais, financiou redes mosquiteiras e ajudou a fornecer 25.000 refeições.

“Tentamos fazer algo pela escola em todos os anos”, disse Wouters, que traz material escolar sempre que retorna a Uganda, além de trocar e-mails regularmente com Kyeyune para manter contato e ajudar na motivação. “Não é uma gota no oceano. Absolutamente não é."

Kyeyune comprou o terreno para a fazenda e agora as crianças podem aprender profissões como cuidar de animais e carpintaria, bem como ajudar no cultivo de plantações para fornecer comida às escolas. “Ele nem sempre pede dinheiro e, em vez disso, diz: ‘Eu mesmo faço isso’”, disse Wouters.

Contato

Vanessa Bucklin vanessa@pciconrad.com

Godfried Wouters godfried@godfriedwouters.be